No Brasil tem jeitinho pra tudo. Pra furar a fila do cinema, do posto médico e até do caixa do supermercado. Na educação, o famigerado jeitinho nos ataca de todos os lados. Acelera, Pro-Jovem (de todos os tipos), Se Liga, Dependência, progressão por idade, Sistema de cotas (para as "minorias") e tantos outros.
O governo não quer ninguém fora da escola não importando as consequências disto. O importante é fazer números pouco ligando para a qualidade. Assim, pré-escola passa a se chamar Educação Infantil; Primeiro Grau, Ensino Fundamental; E, Segundo Grau, Ensino Médio. Convenhamos, nomenclatura pomposa para quase nada. Como diria aquele parlamentar, quando das mudanças na Constituição Federal: "veste-se roupa nova para gentilmente ser estuprada".
Mas, voltemos ao jeitinho! Não é difícil encontrar escolas em que diretores são "obrigados" a encher as salas de aula com toda qualidade de aluno (não que não tenham direito a estudar), para gerar "renda". Isso mesmo, pasmem, as escolas públicas ganham por alunos matriculados. Nisto, alunos fora de faixa etária para determinada série (ou ano, sei lá) convivem com crianças e/ou estudantes de menos idade ou experiências (isso também conta).
Para agravar a situação tem a questão dos "contratos de emergência", contratação de pessoal sem o devido concurso público que serve de cabide eleitoral para certos políticos. Por isso, é fácil encontrar professores e outros funcionários da educação deste país com duzentos anos de trabalho sem nenhum direito trabalhista, mas subordinados a fulano(a) de tal. Vão ao trabalho quando querem (não são todos, é claro) e, mais uma vez, o jeitinho: fazem de suas repartições extensão de suas casas. A velha confusão do Público e do Privado.
Coisa que não se entende: falta professores, mas se contrata por "contrato". Por que não fazer concurso? Acho que sei, mas não tenho coragem de falar, posso ser alcunhado de "estar tirando o pão da boca de um trabalhador". E, viva o jeitinho.
Mas, voltemos ao jeitinho! Não é difícil encontrar escolas em que diretores são "obrigados" a encher as salas de aula com toda qualidade de aluno (não que não tenham direito a estudar), para gerar "renda". Isso mesmo, pasmem, as escolas públicas ganham por alunos matriculados. Nisto, alunos fora de faixa etária para determinada série (ou ano, sei lá) convivem com crianças e/ou estudantes de menos idade ou experiências (isso também conta).
Para agravar a situação tem a questão dos "contratos de emergência", contratação de pessoal sem o devido concurso público que serve de cabide eleitoral para certos políticos. Por isso, é fácil encontrar professores e outros funcionários da educação deste país com duzentos anos de trabalho sem nenhum direito trabalhista, mas subordinados a fulano(a) de tal. Vão ao trabalho quando querem (não são todos, é claro) e, mais uma vez, o jeitinho: fazem de suas repartições extensão de suas casas. A velha confusão do Público e do Privado.
Coisa que não se entende: falta professores, mas se contrata por "contrato". Por que não fazer concurso? Acho que sei, mas não tenho coragem de falar, posso ser alcunhado de "estar tirando o pão da boca de um trabalhador". E, viva o jeitinho.
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